O vice-governador Jackson Barreto (PMDB) se mostrou indignado com algumas informações divulgadas pelo historiador Luís Antônio Barreto e pelo jornalista Carlos Batalha, por ocasião do aniversário de Aracaju. Em entrevista ao programa “Batalha na TV” Luís Antônio considerou o ex-governador João Alves Filho (DEM) o maior prefeito que Aracaju já teve, por construir doze avenidas. Já Batalha afirmou que João Alves implantou o sistema de transporte integrado na capital. “A afirmação de Luís Antônio Barreto é capciosa e cheira a puxa-saquismo, e Batalha mentiu. Foram duas declarações cheias de cinismo”, disse Jackson
“Em primeiro lugar, João Alves construiu meia dúzia de avenidas. Mas o que eu estranhei foi um membro da Academia Sergipana de Letras (ASL) dizer que João foi o maior Prefeito de Aracaju porque construiu meia dúzia de avenidas. Quando assumi a prefeitura de Aracaju existiam 14 mil crianças de 7 a 14 anos fora da sala de aula, por falta de Escolas. Os filhos dos trabalhadores não tinham onde estudar. Na minha gestão construí 20 escolas e zerei o déficit escolar na periferia de Aracaju. Como um homem que é membro da Academia de Letras mede a obra de um prefeito por ele ter construído meia dúzia de avenidas e deixado milhares de crianças fora da escola?”, questionou Jackson.
O vice-governador avaliou que como membro da Academia Sergipana de Letras e ex-secretário da Educação, o historiador deveria ter destacado as ações voltadas para a Educação e para a área social, ao invés da construção de algumas avenidas. “Isso é um absurdo, é uma indignidade para Aracaju. Essa declaração não é digna de um historiador como Luiz Antônio Barreto. Isso não é o papel de um historiador. Quer dizer, pode até ser, porque existe o historiador com “H” e o contador de estórias, com “E”. Essa firmação de Luís Antonio Barreto é uma afirmação de um contador de estória”, reafirmou o ex-prefeito da capital, dizendo ainda ter ficado decepcionado com a declaração: “Não estou me sentindo agredido porque ele não me deu o título, estou apenas querendo mostrar a verdade. Não conte mentira porque eu vou contestar”, avisou.
Jackson Barreto lançou inclusive um desafio: convidou o CREA – já que o ex-governador João Alves é engenheiro – a levantar em Aracaju o que João Alves realizou em obras de saneamento básico, drenagem e pavimentação na periferia da capital. “O senhor Luiz Antônio, que foi secretário de Educação, deveria analisar quantas escolas João Alves e os outros prefeitos biônicos que o sucederam construíram. Deveria pensar nas crianças pobres da periferia, fora da escola. Deveria contar o que foi feito de escolas, creches, centros de saúde, áreas de lazer”, insistiu JB.
Transporte
O vice-governador também contestou a informação divulgada pelo comunicador Carlos Batalha, em um artigo publicado em um jornal, durante o final de semana. Batalha afirmou que o ex-governador João Alves Filho, quando prefeito de Aracaju, implantou o sistema de transporte integrado na capital.. “Isso é uma mentira deslavada, chega a cheirar ao cinismo, se João afirmou que foi ele que implantou o sistema de transporte integrado, que foi inaugurado por mim, sendo que o terminal do D.I.A. foi o primeiro a entrar em funcionamento”, falou Jackson.
Ele lembrou que para a inauguração do terminal do DIA esteve presente o ministro Deni Shuartz, e ressaltou ainda que o terminal da avenida Visconde de Maracaju também foi construído sob sua gestão na prefeitura de Aracaju. “Isso tudo muito tempo depois de João Alves deixar a prefeitura. O sistema de integração foi implantado dez anos depois do governo de João. Os primeiros estudos começaram na gestão de José Carlos Teixeira. A declaração de batalha foi mentirosa, e João Alves é outro mentiroso e cínico”, criticou o ex-prefeito Jackson.
Ele ainda lembrou que durante a administração de João Augusto Gama na prefeitura de Aracaju, o então governador João Alves colocou a Polícia Militar na rótula do conjunto João Alves, em Nossa Senhora do Socorro, para impedir que fosse concluída a integração do sistema de transporte na grande Aracaju. “Eles estão achando que o povo não tem memória, querem enganar a população”, concluiu.
Fonte:NE NOTICIAS
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