Empresário participava de leilão e se sentiu mal depois de uma discussão com um adversário. O empresário Fernando França faleceu no início da tarde deste sábado, 8, em Carmópolis, distante 45 km da capital, Aracaju. A causa da morte ainda não foi esclarecida. Há informações que ele participava de um leilão beneficente promovido pela Igreja Católica que ocorria em Carmópolis e teria conseguido, inclusive, arrematar um dos animais, que seria um desejo de consumo do empresário.
A política e o esporte sergipano está de luto – sobretudo a torcida proletária. Morreu, no início da tarde de hoje (8), Fernando França, ex-deputado estadual, ex-presidente da Associação Desportiva Confiança, ex-vereador de Aracaju e diretor de futebol do River Plate de Carmópolis.
Fernando estava em um leilão de gado, em Carmópolis, quando sofreu um infarto, após discutir com um adversário no leilão, o filho do ex-prefeito de Carmópolis, Wolney Leite, que questionou o pagamento da novilha arrematada por França instantes antes. Uma confusão se instalou e Fernando foi tirar satisfação com o desafeto, no instante em que ia falar com o opositor, passou mal e morreu ao ser socorrido.
O leilão transcorria normalmente, e França comemorava o arremate da novilha, quando o filho de Wolney Leite afirmou que o dinheiro seria roubado da prefeitura. O ex-prefeito acompanhava o filho no momento da ofensa, quando começou a discussão.
Fernando França tinha 55 anos e estava atravessando por outros problemas de saúde desencadeados pela diabetes, o que lhe deixara debilitado há alguns meses. Contudo, a emoção forte ao ser ofendido provocou o infarto que o matou.
Segundo um amigo pessoal de Fernando, ele sofreu o primeiro enfarte há cerca de 15 e recebeu recomendações médicas para largar álcool e evitar fortes emoções.
Fernando França foi vereador de Aracaju na legislatura 1993-1997, presidente da Associação Desportiva Confiança por duas vezes, ocupando por nove anos o cargo. Era uma pessoa vocacionada e sempre ligada ao esporte, principalmente ao futebol sergipano.
Carivaldo Souza, presidente da Federação Sergipana de Futebol, muito abalado, falou sobre a importância de França para o futebol Sergipano.
“O estado perdeu um dos maiores desportistas de todos os tempos. A Fernando eu sou muito agradecido por ele ter me ajudado a ter meu primeiro mandato na presidência e sempre esteve do meu lado nas decisões do futebol sergipano. Estou muito triste. Perdi acima de tudo, um grande amigo”, disse Carivaldo ao F5 News.
O Secretário de Estado do Esporte e do Lazer, Maurício Pimentel, afirmou que o esporte está de luto pela inesperada morte de Fernando França.
“É lamentável perder um amigo assim. O Fernando não era apenas um colaborador do esporte, era um grande amigo meu e um dos maiores defensores do esporte de Sergipe. Trabalhou com a prefeita Esmeralda muitos projetos do esporte para Carmópolis. Ele era um visionário. Sempre buscava o melhor para o esporte em todos os sentidos. Sergipe perde um herói do esporte”.
Para o jornalista esportivo Givaldo Batista, a morte de Fernando França deixou uma lacuna que jamais será preenchida no esporte.
“Fui surpreendido com a informação da morte de Fernando França. Ele foi um vitorioso. Deu vários títulos para o Confiança, quando foi seu presidente por quase dez anos. Nessa última fase, deu três títulos seguidos ao River Plate. Poucos no futebol conseguem brilhar tanto. Sergipe perdeu um homem que jamais poderá ser substituído no esporte. Nós éramos amigos há mais de 20 anos, como cronista esportivo acompanhei de perto o seu grande trabalho e lamento muito sua morte. Sergipe perdeu um vitorioso”.
A familia de Fernando França atendeu a ligação da reportagem do F5 News, mas contatados não estavam em condições psicológicas para prestar depoimento. "Perdi um pai", frase dita por Saulo Aragão, genro de Fernando.
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Esculhambar quem tem mandato e chamar principalmente de LADRÃO ou dizer que tudo que possui um Vereador ou um Prefeito em Capela é com Dinheiro da Prefeitura é Prática Comum entre nossos Oposicionistas.
Todo este lamentável acontecido serve como exêmplo para que estas pessoas tenham um pouco mais de consciência ao ofender o outro, independente do lado que estejam.
A política é a arte de fazer o Bem, e neste caso fez um grande Mal.
By: Alexsandro Nascimento
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